Instituto Lado a Lado pela Vida lança Guia de Imunização para paciente de risco

O objetivo de sua criação foi alertar sobre vacinação além da Covid-19. Imunizar essa população reduz a mortalidade e o desenvolvimento de outras doenças

O Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) elaborou o Guia de Recomendações para Imunização de Paciente de Risco. O conjunto de direcionamentos foi lançado durante a programação da Semana da Imunização, realizada em meados de junho. Para ampliar o acesso ao conteúdo qualificado, foram reunidas informações sobre vacinas voltadas principalmente aos pacientes com câncer, doenças cardiovasculares e crônicas, além da Covid-19. O Guia conta com a parceria da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), que validou as informações. O site http://www.semanadaimunizacao.com.br/ também traz informações sobre temas de interesse da população, no cenário da imunização.

Marlene Oliveira, presidente do LAL e idealizadora de campanhas de conscientização como a Novembro Azul, criada em 2011 pelo Instituto, explica que a vacinação de pacientes especiais deve ser prescrita de forma direta pelo médico e que é sempre importante questionar sobre esse tema durante as consultas. Para ela, a imunização de pessoas portadoras de doenças crônicas ou imunossuprimidas pode reduzir o surgimento de doenças e o risco de mortalidade é menor, pois a possibilidade de infecções pode ser aumentada para esse público. “Para se ter uma ideia, pacientes vacinados contra a influenza tiveram uma redução de 25% nas mortes por diferentes causas. O número de infartos e AVCs também foi reduzido entre as pessoas que foram imunizadas.”

O material de referência é dividido em tópicos e nele é possível encontrar orientações como quais vacinas estão disponíveis para o grupo de risco e onde encontrá-las, quais são os critérios para ser considerado grupo de risco e possível necessidade de familiares também serem vacinados.

Curiosidades que muitos brasileiros desconhecem

O PNI também coordena a aquisição, distribuição e normatização do uso de imunobiológicos especiais, recomendados para grupos específicos como os de pacientes portadores de imunodeficiência congênita, infectados pelo vírus HIV, portadores de doenças neurológicas e hematológicas, cardiopatas, pneumopatas, pacientes oncológicos e transplantados, que são atendidos nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) espalhados por todo o Brasil.

Sobre Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL) 

Fundado em 2008, o Instituto LAL é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade – o câncer e as doenças cardiovasculares – além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem. Sua missão é mobilizar e engajar a sociedade e gestores da saúde, contribuindo para ampliar o acesso aos serviços, da prevenção ao tratamento, e mudar para valer o cenário da saúde no Brasil. Trabalha para que todos os brasileiros tenham informação e acesso à saúde digna e de qualidade, em todas as fases da vida. Além do Novembro Azul, o Instituto Lado a Lado pela Vida é o idealizador das campanhas Respire Agosto, Siga seu Coração, Mulher Por Inteiro e #LivreSuaPele. 

Instituto Lado a Lado pela Vida lança Guia de Imunização para paciente de risco2021-06-29T16:58:10-03:00

Saiba como lidar com a ansiedade na pandemia

Saiba como lidar com a ansiedade na pandemia

Psicóloga da Faculdade Anhanguera de Niterói dá dicas de como amenizar os sentimentos negativos vindouros do isolamento social

 

Rio de Janeiro, maio de 2021 – O isolamento social provocado pela pandemia do Covid-19 não afetou somente as pessoas infectadas pelo vírus. No mundo todo, a quarentena que já dura mais de um ano tem cobrado seu preço na saúde mental da população.

 

Os sintomas são diversos, mas os mais comuns são tremores, cansaço, tristeza, sensação de falta de ar e asfixia, coração acelerado, suor excessivo, mãos frias e suadas, boca seca, tontura e náuseas. A ansiedade é caracterizada pelo sentimento de preocupação e medo que demasiadamente pode interferir nas atividades diárias.

 

Segundo uma pesquisa recente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os casos de ansiedade e estresse neste período de quarentena tiveram um aumento de 80%. Outro levantamento, feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e Unicamp, chegou a conclusões semelhantes. Foram entrevistadas cerca de 45 mil pessoas. Grande parte desse grupo, 40%, disse ter sentido tristeza ou depressão, e 54% se declararam ansiosos/nervosos com frequência.

 

De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Berta Sheila de Souza Ribeiro, a ansiedade pode vir de diversos fatores. “As pessoas estão presas em casa e sem contato com amigos ou realizando aqueles encontros que distraem a cabeça, tem o medo de se infectar e passar para a família, o ganho de peso devido a alimentação e o sedentarismo, a incerteza no trabalho com a piora da economia, e, recentemente, a angústia de ter ou não a vacina suficiente para todos.”, conta.

 

A psicóloga explica também que a ansiedade vem muito pelos pensamentos excessivos no futuro, causando medos e nos fazendo sofrer por antecipação. “Para amenizar esta situação, tente valorizar e viver o momento presente, deixando de pensar demais no futuro. Tente criar ocasiões divertidas com as pessoas que moram com você, pense positivo, adapte a sua vida a nova realidade e o mais importante, crie uma rotina”.

 

Devido a permanência em casa muita gente tem se descuidado um pouco da aparência e até ganhado uns quilinhos a mais, o que estremece a autoestima. “Inclua em seu dia a dia exercícios físicos, alimentação regrada e saudável e encare essa situação como passageira, levante, tome banho, se arrume e trabalhe em um cantinho legal e confortável. É importante fugir do sentimento de estar vivendo o mesmo dia sempre.”, conclui Berta Ribeiro.

 

Atendimento psicológico a preço simbólico

 

Se as crises de ansiedade são constantes, você tem dificuldades para dormir, trabalhar e estudar, é o momento de buscar ajuda especializada. A Clínica de Psicologia da Anhanguera de Niterói oferece atendimento a preço simbólico de R$10 (dez reais) para a comunidade. A atividade é desenvolvida por alunos da instituição sob a coordenação dos professores.

 

Interessados podem agendar consulta pelo telefone (21) 3803-0633 ou pelo e-mailcepsi.anhanguera@gmail.com . A Clínica de Psicologia está localizada na Avenida Visconde do Rio Branco, 123, Centro – Niterói.

Saiba como lidar com a ansiedade na pandemia2021-06-10T16:56:21-03:00

Doenças pulmonares exigem maior cuidado no inverno

Doenças pulmonares exigem maior cuidado no inverno
Pneumologista de Campinas alerta a população e cita cuidados necessários para evitar problemas; pandemia de Covid-19 também prejudica o controle

 

 

Campinas, junho de 2021 – Com a chegada do inverno, muitas doenças pulmonares passam a preocupar. Nessa época do ano temos que lidar com a queda de temperatura, além da mudança da umidade, por isso, os cuidados com a saúde devem ser redobrados. Hospitais registram um aumento de 30 a 40% no atendimento de pacientes com doenças respiratórias.

 

“Umidade, oscilação de temperatura, pouca chuva e clima seco são o combo do inverno que acabam agravando doenças pulmonares crônicas. Quem tem asma, rinite, bronquite enfisema ou alguma outra doença pulmonar, tem um risco maior de descompensar o quadro clínico, principalmente quando não há um tratamento ou acompanhamento médico adequado”, pontua Ronaldo Macedo, coordenador do Ambulatório de Doenças Pulmonares Difusas/Intersticiais do HC da Unicamp.

 

Nos últimos dois anos, o vírus de Covid-19 entrou como um fator que torna o cenário mais complicado. Antes da pandemia, era notório um quadro gripal. Agora, qualquer sintoma de gripe é um alerta para Covid, sendo necessário ser investigado até que se descarte esse vírus.

 

“Beber bastante água, sempre se manter hidratado, lavar bem o nariz com soro fisiológico ao longo do dia, manter um umidificador no local de sono e se prevenir da oscilação de temperatura, se agasalhar em dias frios são os principais cuidados para evitar um agravamento das doenças pulmonares”, completa o pneumologista. Outra dica importante é procurar um especialista. Assim é possível criar um plano de tratamento e evitar uma piora no quadro.

 

 

Sobre o Dr. Ronaldo Macedo
Ronaldo Macedo é pneumologista formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, tendo participado como Observer Fellow no Serviço de Transplante Pulmonar no Toronto General Hospital, no Canadá. Trabalha há quase 10 anos no Hospital de Clínicas da Unicamp, onde é coordenador do Ambulatório de Doenças Pulmonares Difusas /Intersticiais (ambulatório de referência na Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), e no Hospital Vera Cruz / Campinas. É também professor da disciplina de Emergências Respiratórias na pós-graduação de Medicina de Emergência do Instituto Terzius. Para saber mais sobre o especialista, visite https://drronaldomacedo.com.br/ ou siga a página no Instagram @drronaldomacedo

Doenças pulmonares exigem maior cuidado no inverno2021-06-10T16:22:49-03:00

Como lidar com o luto durante a pandemia do coronavírus

O momento atual de incertezas pode agravar sentimentos negativos da pessoa enlutada; professora de Psicologia da Anhanguera Niterói fala sobre como lidar com eles 

 

Rio de Janeiro, maio de 2021 – A Covid-19, doença causada pelo coronavírus, já tirou a vida de mais de 47 mil pessoas em todo o estado do Rio de Janeiro desde o início da pandemia, segundo dados do Ministério da Saúde. Quando se trata de Brasil, o número de óbitos já ultrapassa os 430 mil mortos. Por trás de cada uma dessas vidas que se foram, há várias outras pessoas que sofrem a perda de um parente ou um amigo. E se já é difícil lidar com a perda definitiva de alguém em circunstância normais, a pandemia agrava ainda mais sentimentos negativos e indesejados que aparecem no processo de luto.

 

Mas o que é o luto?

 

A definição de “luto” não é exata e cada pessoa vivencia esse sentimento de maneira diferente, de acordo com a cultura, o meio em que está inserida e o contexto que envolve a morte do conhecido. “Teóricos definem o luto de formas diferentes, mas ele pode ser explicado como um rompimento de vínculo de alguém significativo. É a sensação de perda de algo que era seguro”, explica a coordenadora do curso de Psicologia da Anhanguera, Berta Sheila de Souza Ribeiro.

 

A perda de um ente querido gera uma resposta mental imediata, traduzido muitas vezes como dor e intensa angústia. De acordo com a coordenadora, essa dor e angústia podem se agravar em momentos de crise, como a pandemia em que estamos vivendo. Afinal, o momento por si só já causa insegurança na população. Como resultados psicológicos, as pessoas que vivem o luto podem experimentar sensação de desesperança, falta de interesse no cotidiano e preocupação intensa com as memórias que se tem da pessoa que perdeu a vida. “Na prática, chamamos de luto o período de transição em que precisamos nos acostumar com a falta de uma pessoa querida ao mesmo tempo em que encontramos uma maneira de se adaptar ao dia a dia sem a presença dela”, esclarece Berta. “Quando se há uma mudança brusca no cotidiano e na maneira de se viver, como muitas pessoas estão passando durante a pandemia, esses resultados mentais podem ser agravados”, continua.

 

Estágios do luto 

 

Esse período de transição é dividido por fases, propostas pela psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross em 1969, e a psicologia defende que é necessário viver todas elas como um processo de amadurecimento. São cinco os estados mentais promovidos pelo luto: a negação, a raiva, a barganha, a depressão e aceitação. “Essas etapas nos ajudam a entender a forma como as pessoas administram o luto, mesmo que cada uma delas viva esse momento de maneira diferente”, explica a professora de Psicologia.

 

E como lidar? 

 

Apesar de algumas dicas serem úteis para ajudar uma pessoa enlutada a viver melhor por si só, o auxílio psicológico pode ser um grande aliado nesse período. “Antes de tudo, é importante não se comparar com outros casos de pessoas enlutadas. Cada um tem o seu tempo de superar essa dor, que é momentânea, e se transforma em aprendizado e amadurecimento posteriormente”, argumenta. A coordenadora ainda esclarece que o papel do psicólogo nesse período é o de ajudar a pessoa enlutada a encarar essa perda de maneira equilibrada. “O profissional pode auxiliar a pessoa a se relacionar com o luto e a entender todos os sentimentos envolvidos, passando por cada fase de maneira consciente”, afirma.

 

Profissionais da saúde

 

Se por um lado vemos as pessoas tristes e desoladas com a perda, por outro temos os profissionais da saúde que lidam quase que diariamente com a morte, seja ela de um parente ou de um paciente.

 

Para enfermeiros e médicos que estão na linha de frente, a psicóloga explica que “há uma pressão psicológica muito grande, uma vulnerabilidade emocional em altos índices, além de muita sobrecarga de trabalho. A orientação é que fora do ambiente de trabalho, esse profissional tente relaxar, realizar outras tarefas diferentes do seu cotidiano, que promovam sua saúde mental: ouvir músicas, ler, estar com a família, em contato com amigos, ou seja, em atividades que lhe tirem daquela zona de perigo e adrenalina constante. E no mais, que recebam todo o carinho das suas famílias e de toda a sociedade”, finaliza.

 

Atendimento psicológico gratuito

 

A Clínica de Psicologia da Anhanguera de Niterói oferece atendimento a preço simbólico de R$10 (dez reais) para a comunidade. A atividade é desenvolvida por alunos da instituição sob a coordenação dos professores.

 

Interessados podem agendar consulta pelo telefone (21) 3803-0633 ou pelo e-mail cepsi.anhanguera@gmail.com . A Clínica de Psicologia está localizada na Avenida Visconde do Rio Branco, 123, Centro – Niterói.

Como lidar com o luto durante a pandemia do coronavírus2021-06-10T16:15:36-03:00
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