Instituto Lado a Lado pela Vida lança Guia de Imunização para paciente de risco

O objetivo de sua criação foi alertar sobre vacinação além da Covid-19. Imunizar essa população reduz a mortalidade e o desenvolvimento de outras doenças

O Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) elaborou o Guia de Recomendações para Imunização de Paciente de Risco. O conjunto de direcionamentos foi lançado durante a programação da Semana da Imunização, realizada em meados de junho. Para ampliar o acesso ao conteúdo qualificado, foram reunidas informações sobre vacinas voltadas principalmente aos pacientes com câncer, doenças cardiovasculares e crônicas, além da Covid-19. O Guia conta com a parceria da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), que validou as informações. O site http://www.semanadaimunizacao.com.br/ também traz informações sobre temas de interesse da população, no cenário da imunização.

Marlene Oliveira, presidente do LAL e idealizadora de campanhas de conscientização como a Novembro Azul, criada em 2011 pelo Instituto, explica que a vacinação de pacientes especiais deve ser prescrita de forma direta pelo médico e que é sempre importante questionar sobre esse tema durante as consultas. Para ela, a imunização de pessoas portadoras de doenças crônicas ou imunossuprimidas pode reduzir o surgimento de doenças e o risco de mortalidade é menor, pois a possibilidade de infecções pode ser aumentada para esse público. “Para se ter uma ideia, pacientes vacinados contra a influenza tiveram uma redução de 25% nas mortes por diferentes causas. O número de infartos e AVCs também foi reduzido entre as pessoas que foram imunizadas.”

O material de referência é dividido em tópicos e nele é possível encontrar orientações como quais vacinas estão disponíveis para o grupo de risco e onde encontrá-las, quais são os critérios para ser considerado grupo de risco e possível necessidade de familiares também serem vacinados.

Curiosidades que muitos brasileiros desconhecem

O PNI também coordena a aquisição, distribuição e normatização do uso de imunobiológicos especiais, recomendados para grupos específicos como os de pacientes portadores de imunodeficiência congênita, infectados pelo vírus HIV, portadores de doenças neurológicas e hematológicas, cardiopatas, pneumopatas, pacientes oncológicos e transplantados, que são atendidos nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) espalhados por todo o Brasil.

Sobre Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL) 

Fundado em 2008, o Instituto LAL é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade – o câncer e as doenças cardiovasculares – além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem. Sua missão é mobilizar e engajar a sociedade e gestores da saúde, contribuindo para ampliar o acesso aos serviços, da prevenção ao tratamento, e mudar para valer o cenário da saúde no Brasil. Trabalha para que todos os brasileiros tenham informação e acesso à saúde digna e de qualidade, em todas as fases da vida. Além do Novembro Azul, o Instituto Lado a Lado pela Vida é o idealizador das campanhas Respire Agosto, Siga seu Coração, Mulher Por Inteiro e #LivreSuaPele. 

Instituto Lado a Lado pela Vida lança Guia de Imunização para paciente de risco2021-06-29T16:58:10-03:00

Saiba como lidar com a ansiedade na pandemia

Saiba como lidar com a ansiedade na pandemia

Psicóloga da Faculdade Anhanguera de Niterói dá dicas de como amenizar os sentimentos negativos vindouros do isolamento social

 

Rio de Janeiro, maio de 2021 – O isolamento social provocado pela pandemia do Covid-19 não afetou somente as pessoas infectadas pelo vírus. No mundo todo, a quarentena que já dura mais de um ano tem cobrado seu preço na saúde mental da população.

 

Os sintomas são diversos, mas os mais comuns são tremores, cansaço, tristeza, sensação de falta de ar e asfixia, coração acelerado, suor excessivo, mãos frias e suadas, boca seca, tontura e náuseas. A ansiedade é caracterizada pelo sentimento de preocupação e medo que demasiadamente pode interferir nas atividades diárias.

 

Segundo uma pesquisa recente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os casos de ansiedade e estresse neste período de quarentena tiveram um aumento de 80%. Outro levantamento, feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e Unicamp, chegou a conclusões semelhantes. Foram entrevistadas cerca de 45 mil pessoas. Grande parte desse grupo, 40%, disse ter sentido tristeza ou depressão, e 54% se declararam ansiosos/nervosos com frequência.

 

De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Berta Sheila de Souza Ribeiro, a ansiedade pode vir de diversos fatores. “As pessoas estão presas em casa e sem contato com amigos ou realizando aqueles encontros que distraem a cabeça, tem o medo de se infectar e passar para a família, o ganho de peso devido a alimentação e o sedentarismo, a incerteza no trabalho com a piora da economia, e, recentemente, a angústia de ter ou não a vacina suficiente para todos.”, conta.

 

A psicóloga explica também que a ansiedade vem muito pelos pensamentos excessivos no futuro, causando medos e nos fazendo sofrer por antecipação. “Para amenizar esta situação, tente valorizar e viver o momento presente, deixando de pensar demais no futuro. Tente criar ocasiões divertidas com as pessoas que moram com você, pense positivo, adapte a sua vida a nova realidade e o mais importante, crie uma rotina”.

 

Devido a permanência em casa muita gente tem se descuidado um pouco da aparência e até ganhado uns quilinhos a mais, o que estremece a autoestima. “Inclua em seu dia a dia exercícios físicos, alimentação regrada e saudável e encare essa situação como passageira, levante, tome banho, se arrume e trabalhe em um cantinho legal e confortável. É importante fugir do sentimento de estar vivendo o mesmo dia sempre.”, conclui Berta Ribeiro.

 

Atendimento psicológico a preço simbólico

 

Se as crises de ansiedade são constantes, você tem dificuldades para dormir, trabalhar e estudar, é o momento de buscar ajuda especializada. A Clínica de Psicologia da Anhanguera de Niterói oferece atendimento a preço simbólico de R$10 (dez reais) para a comunidade. A atividade é desenvolvida por alunos da instituição sob a coordenação dos professores.

 

Interessados podem agendar consulta pelo telefone (21) 3803-0633 ou pelo e-mailcepsi.anhanguera@gmail.com . A Clínica de Psicologia está localizada na Avenida Visconde do Rio Branco, 123, Centro – Niterói.

Saiba como lidar com a ansiedade na pandemia2021-06-10T16:56:21-03:00

Doenças pulmonares exigem maior cuidado no inverno

Doenças pulmonares exigem maior cuidado no inverno
Pneumologista de Campinas alerta a população e cita cuidados necessários para evitar problemas; pandemia de Covid-19 também prejudica o controle

 

 

Campinas, junho de 2021 – Com a chegada do inverno, muitas doenças pulmonares passam a preocupar. Nessa época do ano temos que lidar com a queda de temperatura, além da mudança da umidade, por isso, os cuidados com a saúde devem ser redobrados. Hospitais registram um aumento de 30 a 40% no atendimento de pacientes com doenças respiratórias.

 

“Umidade, oscilação de temperatura, pouca chuva e clima seco são o combo do inverno que acabam agravando doenças pulmonares crônicas. Quem tem asma, rinite, bronquite enfisema ou alguma outra doença pulmonar, tem um risco maior de descompensar o quadro clínico, principalmente quando não há um tratamento ou acompanhamento médico adequado”, pontua Ronaldo Macedo, coordenador do Ambulatório de Doenças Pulmonares Difusas/Intersticiais do HC da Unicamp.

 

Nos últimos dois anos, o vírus de Covid-19 entrou como um fator que torna o cenário mais complicado. Antes da pandemia, era notório um quadro gripal. Agora, qualquer sintoma de gripe é um alerta para Covid, sendo necessário ser investigado até que se descarte esse vírus.

 

“Beber bastante água, sempre se manter hidratado, lavar bem o nariz com soro fisiológico ao longo do dia, manter um umidificador no local de sono e se prevenir da oscilação de temperatura, se agasalhar em dias frios são os principais cuidados para evitar um agravamento das doenças pulmonares”, completa o pneumologista. Outra dica importante é procurar um especialista. Assim é possível criar um plano de tratamento e evitar uma piora no quadro.

 

 

Sobre o Dr. Ronaldo Macedo
Ronaldo Macedo é pneumologista formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, tendo participado como Observer Fellow no Serviço de Transplante Pulmonar no Toronto General Hospital, no Canadá. Trabalha há quase 10 anos no Hospital de Clínicas da Unicamp, onde é coordenador do Ambulatório de Doenças Pulmonares Difusas /Intersticiais (ambulatório de referência na Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), e no Hospital Vera Cruz / Campinas. É também professor da disciplina de Emergências Respiratórias na pós-graduação de Medicina de Emergência do Instituto Terzius. Para saber mais sobre o especialista, visite https://drronaldomacedo.com.br/ ou siga a página no Instagram @drronaldomacedo

Doenças pulmonares exigem maior cuidado no inverno2021-06-10T16:22:49-03:00

Como lidar com o luto durante a pandemia do coronavírus

O momento atual de incertezas pode agravar sentimentos negativos da pessoa enlutada; professora de Psicologia da Anhanguera Niterói fala sobre como lidar com eles 

 

Rio de Janeiro, maio de 2021 – A Covid-19, doença causada pelo coronavírus, já tirou a vida de mais de 47 mil pessoas em todo o estado do Rio de Janeiro desde o início da pandemia, segundo dados do Ministério da Saúde. Quando se trata de Brasil, o número de óbitos já ultrapassa os 430 mil mortos. Por trás de cada uma dessas vidas que se foram, há várias outras pessoas que sofrem a perda de um parente ou um amigo. E se já é difícil lidar com a perda definitiva de alguém em circunstância normais, a pandemia agrava ainda mais sentimentos negativos e indesejados que aparecem no processo de luto.

 

Mas o que é o luto?

 

A definição de “luto” não é exata e cada pessoa vivencia esse sentimento de maneira diferente, de acordo com a cultura, o meio em que está inserida e o contexto que envolve a morte do conhecido. “Teóricos definem o luto de formas diferentes, mas ele pode ser explicado como um rompimento de vínculo de alguém significativo. É a sensação de perda de algo que era seguro”, explica a coordenadora do curso de Psicologia da Anhanguera, Berta Sheila de Souza Ribeiro.

 

A perda de um ente querido gera uma resposta mental imediata, traduzido muitas vezes como dor e intensa angústia. De acordo com a coordenadora, essa dor e angústia podem se agravar em momentos de crise, como a pandemia em que estamos vivendo. Afinal, o momento por si só já causa insegurança na população. Como resultados psicológicos, as pessoas que vivem o luto podem experimentar sensação de desesperança, falta de interesse no cotidiano e preocupação intensa com as memórias que se tem da pessoa que perdeu a vida. “Na prática, chamamos de luto o período de transição em que precisamos nos acostumar com a falta de uma pessoa querida ao mesmo tempo em que encontramos uma maneira de se adaptar ao dia a dia sem a presença dela”, esclarece Berta. “Quando se há uma mudança brusca no cotidiano e na maneira de se viver, como muitas pessoas estão passando durante a pandemia, esses resultados mentais podem ser agravados”, continua.

 

Estágios do luto 

 

Esse período de transição é dividido por fases, propostas pela psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross em 1969, e a psicologia defende que é necessário viver todas elas como um processo de amadurecimento. São cinco os estados mentais promovidos pelo luto: a negação, a raiva, a barganha, a depressão e aceitação. “Essas etapas nos ajudam a entender a forma como as pessoas administram o luto, mesmo que cada uma delas viva esse momento de maneira diferente”, explica a professora de Psicologia.

 

E como lidar? 

 

Apesar de algumas dicas serem úteis para ajudar uma pessoa enlutada a viver melhor por si só, o auxílio psicológico pode ser um grande aliado nesse período. “Antes de tudo, é importante não se comparar com outros casos de pessoas enlutadas. Cada um tem o seu tempo de superar essa dor, que é momentânea, e se transforma em aprendizado e amadurecimento posteriormente”, argumenta. A coordenadora ainda esclarece que o papel do psicólogo nesse período é o de ajudar a pessoa enlutada a encarar essa perda de maneira equilibrada. “O profissional pode auxiliar a pessoa a se relacionar com o luto e a entender todos os sentimentos envolvidos, passando por cada fase de maneira consciente”, afirma.

 

Profissionais da saúde

 

Se por um lado vemos as pessoas tristes e desoladas com a perda, por outro temos os profissionais da saúde que lidam quase que diariamente com a morte, seja ela de um parente ou de um paciente.

 

Para enfermeiros e médicos que estão na linha de frente, a psicóloga explica que “há uma pressão psicológica muito grande, uma vulnerabilidade emocional em altos índices, além de muita sobrecarga de trabalho. A orientação é que fora do ambiente de trabalho, esse profissional tente relaxar, realizar outras tarefas diferentes do seu cotidiano, que promovam sua saúde mental: ouvir músicas, ler, estar com a família, em contato com amigos, ou seja, em atividades que lhe tirem daquela zona de perigo e adrenalina constante. E no mais, que recebam todo o carinho das suas famílias e de toda a sociedade”, finaliza.

 

Atendimento psicológico gratuito

 

A Clínica de Psicologia da Anhanguera de Niterói oferece atendimento a preço simbólico de R$10 (dez reais) para a comunidade. A atividade é desenvolvida por alunos da instituição sob a coordenação dos professores.

 

Interessados podem agendar consulta pelo telefone (21) 3803-0633 ou pelo e-mail cepsi.anhanguera@gmail.com . A Clínica de Psicologia está localizada na Avenida Visconde do Rio Branco, 123, Centro – Niterói.

Como lidar com o luto durante a pandemia do coronavírus2021-06-10T16:15:36-03:00

Sequelas da Covid-19 podem persistir mesmo em casos leves

Sequelas da Covid-19 podem persistir mesmo em casos leves

neumologista de Campinas relata que 90% dos seus atendimentos são casos de síndrome pós-Covid; fadiga muscular e pulmonar são as queixas mais frequentes

 

Campinas, março de 2021 – Mesmo após um ano de pandemia da Covid-19, ainda são realizados inúmeros estudos para entender as diferentes reações e possíveis sequelas da doença. A grande incógnita é entender o porque as sequelas são tão duradouras, mesmo em casos mais leves de infecção.

A falta de ar, perda do olfato e do paladar são os sintomas mais frequentes. Mas a síndrome pós-Covid, como é chamada, inclui alguns outros sintomas como tosse, dor de cabeça persistente, cansaço, fraqueza muscular, problema de concentração, perda de memória, distúrbio do sono, ansiedade e depressão. E isso não apenas em casos graves, casos leves, mesmo sem internação, estão relatando algum desses indícios. Segundo estudo realizado em países da Europa mais de 87% dos pacientes apresentam pelo menos um sintoma persistente da doença.

“Nos últimos dois meses, 90% dos meus atendimentos são casos de pós-Covid-19. Mesmo em casos leves, sem hospitalização e, mesmo após estarem ‘curados’, ou seja, sem a presença do vírus, as queixas são persistentes”, diz Ronaldo Macedo, coordenador do Ambulatório de Doenças Pulmonares Difusas/Intersticiais do HC da Unicamp. “Realizamos uma avaliação pulmonar e cardíaca para avaliar as sequelas e, na maioria dos casos, o resultado é perda de condicionamento físico, perda e fraqueza muscular”, completa o médico.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, até 40% dos recuperados apresentam sequelas. Manter-se ativo, realizar alguma atividade física dentro de casa e caminhada leve ajudarão a não prejudicar o condicionamento físico.

O pneumologista relata que as sequelas não serão necessariamente permanentes e enfatiza a grande importância de ter acompanhamento médico pós Covid-19, para minimizar ou sanar os impactos causados pela doença. “Na clínica contamos com uma equipe altamente qualificada para realizar nos nossos pacientes a fisioterapia respiratória, que é uma grande aliada e auxilia na rápida melhora, buscando trazer de volta a qualidade de vida para cada paciente”, completa.

Sequelas da Covid-19 podem persistir mesmo em casos leves

Sobre o Dr. Ronaldo Macedo
Ronaldo Macedo é pneumologista formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, tendo participado como Observer Fellow no Serviço de Transplante Pulmonar no Toronto General Hospital, no Canadá. Trabalha há quase 10 anos no Hospital de Clínicas da Unicamp, onde é coordenador do Ambulatório de Doenças Pulmonares Difusas /Intersticiais (ambulatório de referência na Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), e no Hospital Vera Cruz / Campinas. É também professor da disciplina de Emergências Respiratórias na pós-graduação de Medicina de Emergência do Instituto Terzius. Para saber mais sobre o especialista, visite https://drronaldomacedo.com.br/

Sequelas da Covid-19 podem persistir mesmo em casos leves2021-03-24T16:05:00-03:00

CONGRESSO ON-LINE REÚNE ESPECIALISTAS PARA DISCUTIR O ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

Com profissionais brasileiros e internacionais, o evento vai discutir também os impactos da COVID-19 nas ILPIs

O Brasil é um dos países com a maior população idosa do mundo, com cerca de 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais e expectativa de que a população ultrapasse os 73 milhões de idosos até 2060 – segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para discutir assuntos relacionados ao envelhecimento, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) realiza o 22º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, de 4 a 6 de março de 2021, on-line.

“Como tema principal, teremos as escolhas sensatas e a qualidade assistencial. Vamos abordar os assuntos mais relevantes relacionados à pessoa idosa, como o papel das tecnologias no cuidado aos mais velhos e o idoso no centro do cuidado, respeitando as suas individualidades e suas escolhas”, explica o Diretor Científico da SBGG, Dr. Renato Bandeira de Mello.

A programação contará com convidados nacionais e internacionais. Reunindo pesquisadores e profissionais que trabalham com envelhecimento de todo o Brasil e de países como Estados Unidos, Canadá, Itália, Argentina e Uruguai.

Entre os temas, destacam-se:

ILPI na pandemia do COVID-19: assuntos em alta na sociedade e na imprensa. Impacto, cuidado e qualidade assistencial com idosos em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) durante a pandemia da COVID-19;
Sarcopenia, uma doença evitável: quase 12 mil pessoas com mais de 60 anos morreram em decorrência de quedas em 2017, segundo dados do Ministério da Saúde. Discutir protocolos médicos e pesquisas sobre fragilidade e perda muscular, a implementação de políticas públicas e a acessibilidade em locais públicos são alguns dos tópicos relacionados ao tema;
Telegero: 15 anos de telemedicina em geriatria e gerontologia: Criada com o objetivo de capacitar e atualizar profissionais ligados às áreas de geriatria e gerontologia, a Telegero, teleconferência realizada mensalmente entre instituições de ensino e pesquisadores sobre o envelhecimento humano completa 15 anos.

Atualização de profissionais e formação de novos especialistas

Apesar de ter uma população crescente de idosos, o Brasil ainda carece de profissionais especializados para tratar de temas como os mencionados acima. Apenas na área médica, segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), há 1.817 geriatras registrados, a maior parte (60%) na região sudeste. Sendo que há um geriatra para cada 16.511 idosos, índice muito abaixo do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de um especialista para cada mil idosos.

“O geriatra é o especialista no envelhecimento humano e está capacitado para atender desde o idoso mais independente e com plena capacidade física e cognitiva até pacientes acamados ou que precisem de cuidados paliativos”, explica o Dr. Renato Bandeira de Mello, que complementa: “O Congresso cumpre o papel de atualizar os profissionais da área e contribuir com a formação de novos especialistas”.

A tendência é que essa lacuna cresça nos próximos anos, também com relação aos profissionais de outras áreas, especialistas em Gerontologia. “As mudanças demográficas que aconteceram nas últimas décadas, especialmente a rapidez do envelhecimento populacional, impõem à sociedade medidas estratégicas para entender esse fenômeno. E são os especialistas que podem ajudar a compreender os cuidados necessários aos idosos, o envelhecimento ativo e saudável e outras questões relacionadas à velhice”, diz a especialista em gerontologia e presidente do departamento de Gerontologia da SBGG, Vania Herédia.

Serviço

22º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia

Data: 4 a 6 de março de 2021

Local: On-line

Outras informações sobre o CBGG e inscrições: www.cbgg2021.com.br

Sobre a SBGG

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), fundada em 16 de maio de 1961, é uma associação civil sem fins lucrativos que tem como principal objetivo congregar médicos e outros profissionais de nível superior que se interessem pela Geriatria e Gerontologia, estimulando e apoiando o desenvolvimento e a divulgação do conhecimento científico na área do envelhecimento. Além disso, visa promover o aprimoramento e a capacitação permanente dos seus associados.

CONGRESSO ON-LINE REÚNE ESPECIALISTAS PARA DISCUTIR O ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL2021-02-18T15:22:27-03:00

Você sabe o que é Cirurgia Robótica?

Você sabe o que é Cirurgia Robótica?

A cirurgia robótica vem ganhando espaço na maioria das especialidades cirúrgicas e revolucionando o tratamento de várias doenças, mesmo assim para algumas pessoas ainda é um tratamento pouco conhecido e algumas dúvidas são comuns, como: Será  que serei operado por um robô ou pelo meu médico? A cirurgia robótica se aplica no meu caso? Quais seriam os benefícios ?

A primeira cirurgia robótica do Brasil foi realizada em 2008!

De lá para cá ganhou popularidade devido a sua segurança, eficácia e bons resultados. Isso levou a hospitais de todo o Brasil a adquirirem plataformas robóticas. Os modelos de robô também tiveram atualizações e melhorias com o tempo, ficando cada vez mais modernos e ganhando funcionalidades.

Hoje existem mais médicos treinados em cirurgia robótica e já existem centros de formação e certificação de cirurgiões robóticos no país, tudo isso facilita aos pacientes o acesso a esta modalidade cirúrgica.

Neste procedimento o cirurgião fica no  controle de quatro braços robóticos: três braços cirúrgicos e um destinado à câmera .O Robô não opera sozinho e só faz o movimento conduzido pelo cirurgião que está sentado no console.

A imagem é 3D HD e com capacidade de amplificação dando detalhes muitas vezes não vistos sem esta ferramenta.

Os braços robóticos filtram o tremor natural da mão humana e reproduzem os movimentos realizados pelo médico ajudando no sucesso e melhorando os resultados da cirurgia.

Para saber se seu caso pode se beneficiar desta modalidade cirúrgica é muito importante conversar com seu médico e quando optar pela técnica procurar um médico habilitado e certificado para realização de cirurgia robótica .

Por ser realizada através de alguns furos na região a ser operada , o procedimento causa menores cicatrizes,  menos dor,  menos  sangramento, torna a recuperação mais rápida , causa menor uso de analgésicos. E especificamente na Urologia temos conseguido proporcionar melhores resultados funcionais aos pacientes tratados de câncer de próstata, oferecendo uma taxa bem menor de incontinência e impotência.

Estamos trabalhando para tornar esta técnica mais acessível aos pacientes uma vez que ainda não entrou no roll de procedimentos cobertos pelos planos de saúde.

 Dr. Mauro França Jr,

Diretor médico do Centro Urológico do Flamengo

Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia

Membro da Sociedade de Cirurgia Robótica e Minimamente invasiva do Brasil

Membro da Sociedade Americana de Urologia

Membro da Sociedade Europeia de Urologia

Você sabe o que é Cirurgia Robótica?2021-02-17T17:04:10-03:00

MedLevensohn faz doação de 600 mil seringas e agulhas ao RJ

A MedLevensohn, distribuidora de produtos em saúde, realizou a doação de 600 mil seringas e agulhas ao estado do Rio de Janeiro, para auxiliar na imunização dos profissionais de saúde, que estão na linha de frente do enfrentamento à covid. Com esse total, o estado poderá não apenas imunizar os profissionais, mas também manter a imunização das outras enfermidades. O objetivo da empresa com essa ação é incentivar outras a aderir a essa corrente do bem, auxiliando em um momento tão delicado quanto o que estamos passando.

MedLevensohn doa 600 mil seringas com agulhas para vacinação de profissionais de saúde do Estado do Rio

Sócia-diretora da empresa enfatiza que o fato de 2021 ser o Ano Internacional dos Trabalhadores da Saúde e Cuidadores, deve converter-se em ações práticas da sociedade e dos governos de apoio e respeito aos “heróis da pandemia”

O termo de doação das 600 mil seringas com agulhas foi assinado na Secretaria Estadual de Saúde nesta sexta-feira, 15 de janeiro. Participaram da cerimônia, onde foram entregues as primeiras unidades do lote, o secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Chaves e Verônica Szuster, sócia-diretora da MedLevensohn. Há 19 anos atuando na distribuição de produtos médicos no Brasil, a empresa já havia sido pioneira na importação e oferta de testes rápidos de Covid-19.

 

No momento em que o País debate a disponibilidade de insumos para iniciar seu programa de vacinação, Verônica destaca a importância de se priorizar os profissionais de saúde. “Decidimos doar como forma de reconhecimento, agradecimento e apoio aos trabalhadores da saúde do Estado, que seguem mobilizados para salvar vidas e combater a pandemia”, salienta a executiva.

Para o CEO da MedLevensoh, José Marcos Szuster, o momento requer que empresas e pessoas coloquem interesses coletivos acima dos individuais. “Mesmo tratando-se de volume considerável de produtos num momento de elevada demanda, decidimos fazer a doação em reconhecimento aos profissionais de saúde que estão nas ruas, clínicas e hospitais atendendo a população, muitos sendo contaminados e colocando suas próprias vidas em risco. Para a MedLevensohn, eles são os verdadeiros heróis da pandemia”, ressalta Szuster.

A empresa, contudo, atuará para suprir o mercado interno, que ainda não tem o volume necessário para a campanha de imunização. A MedLevensohn investiu na ampliação de seu Centro de Distribuição em Serra, no Espírito Santo, de modo a viabilizar seu ingresso nos segmentos de seringas e luvas, preparando-se para atender à demanda.

 

Justa homenagem

A doação acontece após os Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), com o referendo da Organização Mundial da Saúde (OMS), decidirem, por unanimidade, designar 2021 como o Ano Internacional dos Trabalhadores de Saúde e Cuidados, durante a 73ª Assembleia Mundial da Saúde, em 13 de novembro de 2020. Foi um reconhecimento oficial à dedicação e ao sacrifício de milhões de profissionais na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19.

Na assembleia, realizada virtualmente, governos e atores não estatais ressaltaram o papel crítico dos profissionais do setor para garantir a saúde e a prosperidade, enfatizando a urgência de se abordarem os desafios enfrentados por esses trabalhadores.

“São profissionais cujo papel no atendimento à população sempre foi imprescindível, tendo se tornado ainda mais decisivo com a eclosão do novo coronavírus”, resume Verônica. “Essas pessoas têm se dedicado e até feito sacrifícios pessoais, sociais e familiares para salvar vidas e combater a pandemia. Por isso, merecem todo apoio. Esperamos que nossa iniciativa inspire a colaboração de outras entidades privadas.”

MedLevensohn faz doação de 600 mil seringas e agulhas ao RJ2021-01-26T17:18:25-03:00

Especialista alerta sobre importância de diagnóstico precoce da Mielofibrose

Câncer raro no sangue, doença pode evoluir para Leucemia em cerca de 23% dos casos

São Paulo, Novembro de 2020. Os dados são alarmantes: 67% das pessoas com Mielofibrose, tipo raro de câncer no sangue, passaram por duas especialidades antes de chegar a um diagnóstico conclusivo e 32% delas levaram mais de dois anos para serem diagnosticadas, segundo dados da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale)1.

Pesquisas científicas publicadas na Revista norteamericana Blood apontam, ainda, que até 23% das pessoas diagnosticadas podem desenvolver leucemia mieloide aguda, um câncer raro e grave no sangue, com sobrevida estimada de apenas três meses2.

Com o objetivo de conscientizar médicos a realizar o diagnóstico da doença mais precocemente, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) lançou, em julho passado, a campanha “Essa pessoa pode ser rara”. Realizado por meio da análise de biópsia da medula óssea e de testes moleculares, o resultado final atende a critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“É preciso afastar o diagnóstico de outras síndromes, com sinais semelhantes, e confirmá-la, embora não tenha nenhum marcador específico para a Mielofibrose”, explica o Dr. Renato Sampaio Tavares, coordenador do Comitê de Doenças Mieloproliferativas Crônicas da ABHH.

Uma das dificuldades para o diagnóstico, aponta o especialista, é a análise molecular, que não é acessível à maioria da população, mesmo àqueles que possuem planos de saúde. “Também, em muitos casos, é necessário uma análise de medula óssea por um patologista especializado em cânceres no sangue, profissionais escassos em nosso país”, complementa Tavares.

Engajamento – Com apoio educacional da Novartis, grupo farmacêutico envolvido na divulgação de informações científicas sobre a Mielofibrose, #PodeSerMielofribrose é a hashtag da campanha, que acontece até fevereiro de 2021, nas redes sociais da ABHH e em consultórios médicos do país. O mote destaca os sinais e sintomas da doença, que incluem cansaço excessivo, aumento do baço, suor noturno, dor nos ossos, coceiras, perda de peso, febre e anemia.

“Boa parte dos casos pode demorar para ter um resultado conclusivo. Por isso, esse projeto conjunto se faz relevante”, diz o presidente da ABHH, Dr. Dante Langhi Jr., sobre a importância da conscientização de médicos hematologistas, que realizam o diagnóstico da Mielofibrose, mas também outros especialistas procurados pelos pacientes, como, geriatras, clínicos, ginecologistas e cardiologistas.

Mielofibrose – a fibrose da medula óssea (região no meio dos ossos longos do corpo, como da bacia) é a marca registrada da doença, que faz com que sejam produzidas células sanguíneas anormais em maior quantidade. Com o passar do tempo, essa fibrose substitui o tecido medular normal, levando a baixas contagens das células sanguíneas normais e contribuindo para o significativo desenvolvimento clínico.

Segundo dados recentes de pesquisas científicas, normalmente, a Mielofibrose acomete pessoas idosas (a média de idade é de 67 anos)3. “Assim como outros tipos de câncer, a idade é um fator de risco, em decorrência de maior exposição a fatores agressores”, afirma Tavares.

O especialista comenta que a prevenção da Mielofibrose segue as recomendações para tumores em geral: ter hábitos de vida saudáveis e evitar o tabagismo, dentre outras. Curada apenas com o transplante de medula óssea, a doença é tratada com o uso de determinados medicamentos, parte deles disponíveis na rede pública de saúde, e pode ser curada apenas com o transplante de medula óssea.

APP – Além da ação nas redes sociais e consultórios, também deverá ser lançado em breve um aplicativo para Smartphone, com um quiz, de modo a chamar a atenção para o diagnóstico da doença.

Baixe as peças da campanha e saiba outras informações sobre a Mielofibrose, acessando: www.podesermielofibrose.com.br

Sobre a ABHH: A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) é uma associação privada para fins não econômicos, de caráter científico, social e cultural. A instituição congrega médicos e demais profissionais interessados na prática hematológica e hemoterápica de todo o Brasil. Hoje, a instituição conta com mais de cinco mil associados.

Especialista alerta sobre importância de diagnóstico precoce da Mielofibrose2021-01-26T17:31:41-03:00
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